terça-feira, 5 de junho de 2012

Selecione 0,25% do eleitorado de sua cidade e mande cartas em nome de um dos seus adversários, de preferência o mais “desequilibrado emocionalmente”, dizendo que todos os dias ele atende a população em sua casa, distribuindo cestas básicas, remédios, material de construção e até ajuda a pagar algumas “pequenas contas”. Não escreva nada à mão e use luvas desde a compra dos envelopes até a postagem das cartas. De preferência envie as correspondência de uma outra cidade, onde seu adversário tenha qualquer tipo de ligação. O objetivo é humilhar o eleitorado do candidato rival para conseguir derrotá-lo com mais facilidade. Essa é uma das dicas do livro Estratégias dinâmicas para ganhar eleições, um manual para conquistar votos e se manter no poder, escrito por um vereador de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele assina a “obra” com o pseudônimo de Planjon, tradução, segundo ele, de “divino” em grego. A tática, apesar de ser uma apologia aos crimes de falsidade ideológica e calúnia e difamação, parece ter funcionado com o vereador, que exerce seu quarto mandato consecutivo. Para facilitar o trabalho do seu leitor, Planjon dá inclusive o modelo da carta a ser enviada. A capa do livro, uma versão tupiniquim de As 48 leis do poder, um best seller de auto-ajuda na área empresarial, sucesso de vendas no mundo inteiro, ilustra bem seu conteúdo. Nela, só aparecem moedas e cédulas de vários países. Não é para menos. Afinal, segundo Planjon, “nosso país foi colonizado basicamente por condenados e meretrizes e desde o início o ‘é dando que se recebe’ é levado a sério”. O livro também prega, sem nenhum constrangimento, a compra de votos, prática proibida pela legislação eleitoral e que pode inclusive acarretar a perda de mandato antes mesmo de a sentença tramitar na última instância. Mas é preciso cuidados com os eleitores pedintes – alerta o autor – que dá conselhos sobre como o político ou candidato deve fazer para se desvencilhar deles. Um deles é não andar com dinheiro no bolso. O outro é fazer visita aos doentes internados em hospitais da rede pública, mas não demorar muito no leito para não precisar “pagar a conta da farmácia”. Entre outras pérolas do manual, que está em sua segunda edição, estão conselhos como “tenha sempre um laranja, aquele agente intermediário, que efetua, por ordem, suas transações perigosas, ficando oculta sua identidade” ou “ “tenha sempre uma conta bancária fora de sua cidade e mantenha seu nome no SPC/Serasa, para evitar ser fiador ou avalista de alguém”. INVESTIGADO O autor do livro, pelo visto, segue à risca seus conselhos. Ele é um dos investigados pela Procuradoria de Combate a Crimes Praticados por Agentes Municipais por irregularidades e fraudes em contratos firmados entre a Prefeitura de Vespasiano e empresas de marketing e eventos. A suspeita é de que Divino e o vereador (PP), irmão do prefeito Ademar (PSDB. Entre as verbas que teriam sido desviadas, estão recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). Além disso, também responde a uma ação popular que pede o cancelamento e a devolução dos salários recebidos ilegalmente, devido a um aumento aprovado pela Câmara Municipal em 1997. PAGAMENTO ANTECIPADO Um dos conselhos de Planjon Morales para quem quer se iniciar na vida pública e se tornar um “bom político” é “pagar seus compromissos com as melhores moedas: real, dólar, lote, carro…”. “E muitas vezes efetue o pagamento adiantado, especialmente quando encontra pseudo-lideranças com ampla experiência em politicagem, que têm o poder de transformar o voto em ativo futuro e o processo eleitoral em uma bolsa de valores”. Em relação aos jornalistas; ele é taxativo: se não pode cooptá-los, compre-os. Se a eleição estiver difícil, a sugestão é apelar para o sentimentalismo e simular algum tipo de doença. “Um gesso numa perna ou num braço costuma ser determinante para provocar reações de pena, fragilidade e maior atenção e cuidado por parte do observador”, aconselha. A tática se enquadra perfeitamente na definição para Planjon do que é um “verdadeiro político” – aquele que tem “duas faces” ou “facilidade de expressão”, para usar um eufemismo do próprio autor. Dicas do livro: Estratégias dinâmicas para ganhar eleições “Calcule qual adversário vai te dar mais trabalho, escolha o que tiver maior desequilíbrio emocional e pegue seu endereço. Escreva cartas anônimas com um endereço de um remetente fictício para 0,25% dos eleitores selecionados dizendo que ele mora na cidade e tem ajudado em sua própria casa, no endereço tal e tal…, com remédios, cestas básicas, materiais de construção e tem pagado até algumas contas de água, luz e telefone” “O bom político deve possuir várias caras, usando-as de acordo com a circunstância. Manter-se sempre em evidência; está é a lei. Procure visitar hospitais nos horários estabelecidos e faça-se notado. Porém, mande um assessor antes para colher o nome e o número do paciente. Depois passe de leito em leito cumprimentando-os pelo nome e desejando-lhes saúde (de preferência perto de seus familiares). Não fique mais do que dois minutos em cada leito, para que não tenha que fazer visita à farmácia mais tarde” “ O bom político deve evitar desgastar sua imagem. Para saber onde e quando aparecer deve-se usar um “laranja” , aquele agente intermediário, que efetua, por ordem suas transações perigosas, ficando oculta sua identidade” “Tenha sempre uma conta bancária fora de sua cidade e mantenha seu nome no SPC/Serasa para evitar ser fiador ou avalista de alguém” “O bom político sempre paga seus compromissos com as melhores moedas: real, dólar, lote, carro…e muitas vezes efetua o pagamento adiantado, especialmente quando encontra pseudo lideranças com ampla experiência em politicagem, que tem o poder de transformar o voto em ativo futuro e o processo eleitoral em uma bolsa de valores” “A prefeitura está recheada de cargos cujos salários podem chegar a 20 mínimos. Várias daquelas vagas poderão ser de vocês, mas para isso eu preciso ser eleito”
Quer saber como se faz marketing político para ganhar uma eleição? O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. Estes são as técnicas e conceitos mais modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente.Uma campanha de marketing político A eleição É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado. Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato. As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional. Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores. Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral: 1. a existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos; 2. a existência de mão-de-obra especializada em propaganda; 3. a existência de um monitoramento durante todo o processo O Marketing Político Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores. Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los. Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político: 1. o meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato; 2. a administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura; 3. o conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades. 4. canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário; 5. segmentos de eleitores diferenciados; 6. acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha. Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas. O Candidato O candidato obtém preferências com base: * no seu nome * no seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional * na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa * na sua capacidade de se projetar. 1. Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar: 2. apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade; 3. ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária; 4. definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome). Em resumo, o candidato deve: 1. planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores; 2. construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados. O candidato e o partido A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros: 1. o partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido. 2. o partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Porisso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto. Os componentes do marketing político 1. A Pesquisa de Mercado A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor. Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas. O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato. 2. O conceito e a estratégia do candidato O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último. Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido. A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor. Para conceituar o candidato e definir sua estratégia: * definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será construido. * identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores; * excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato; * testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas; * decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis. 3. Estratégia de Comunicação O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha. Para um programa de propaganda paga ou gratúita, devem ser tomadas as seguintes providências: 1. definir a mensagem básica da campanha 2. definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato; 3. definir as pesquisas que serão veiculadas; 4. definir os veículos adequados para a veiculação; 5. elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições. Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política. É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha. 4. Programa de Trabalho Voluntário Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha. Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções. Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve: 1. valorizar o partido como centro de decisões 2. estar sempre motivando os colaboradores; 3. estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária; 4. estabelecer um sistema de controle de realizações; 5. treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho
Marketing político Marketing Político designa as atividades focadas na promoção de parlamentares (vereadores, deputados, senadores), membros do poder executivo ( presidentes da República, governadores, ministros) e partidos políticos, tendo em vista situá-los positivamente junto aos seus eleitores, comunidades, públicos especiais (como os jornalistas) e à própria opinião pública. O fim último do Marketing Político é garantir a eleição dos seus clientes ou a manutenção de sua imagem, quando eles estão no exercício de seu mandato. Esta atividade, altamente profissionalizada em outras realidades, como os Estados Unidos e alguns países europeus, ainda é incipiente no Brasil, não só pelo amadorismo que caracteriza a maioria dos consultores políticos em nosso País, mas, especialmente, pela cultura da classe política brasileira, adepta, em larga escala, da não transparência e de uma conduta ética reprovável, de que resulta uma imagem desfavorável. Há, inclusive, uma certa incompreensão com respeito a esta atividade porque ela acaba sendo confundida com o estímulo à demagogia e com um processo de " maquilagem" dos candidatos, com o objetivo explícito de iludir os eleitores. Isso se deve porque os próprios consultores políticos (evidentemente, há boas, mas poucas exceções em nossa realidade) trabalham no sentido de valorizar a sua " esperteza" na criação da imagem dos políticos, ainda que muitos destes políticos sejam sabidamente inescrupulosos e socialmente irresponsáveis. Nefastos, como diria apropriadamente, o saudoso e competente político Mário Covas. As denúncias frequentes de corrupção (vide os "anões do orçamento", o caso Luiz Estevão, a violação do painel do Senado e o bate-boca de baixo nível entre os senadores Jader Barbalho e Antonio Carlos Magalhões, entre muitos outros escândalos) revelam que a tarefa do consultor político no Brasil é extremamente ingrata. Costuma-se dizer que ele, muitas vezes, precisa assumir o mesmo papel do advogado profissional que se empenha para salvar da cadeia o seu cliente , embora saiba que ele é culpado. Somente a partir do momento em que a classe política pautar a sua conduta por princípios éticos, comprometer-se com o interesse público, o Marketing Político estará livre deste preconceito, porque, a partir daí, a tarefa que lhe cabe será legítima: tornar conhecidos os seus clientes, homens probos, éticos e comprometidos com o desenvolvimento do País.
Introdução O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. Estes são as técnicas e conceitos mais modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente. Uma campanha de marketing político A eleição É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado. Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato. As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional. Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores. Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral: 1. a existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos; 2. a existência de mão-de-obra especializada em propaganda; 3. a existência de um monitoramento durante todo o processo O Marketing Político Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores. Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los. Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político: 1. o meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato; 2. a administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura; 3. o conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades. 4. canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário; 5. segmentos de eleitores diferenciados; 6. acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha. Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas. O Candidato O candidato obtém preferências com base: no seu nome no seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa na sua capacidade de se projetar. Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar: apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade; ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária; definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome). Em resumo, o candidato deve: planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores; construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados. O candidato e o partido A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros: o partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido. o partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Porisso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto. Os componentes do marketing político 1. A Pesquisa de Mercado A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor. Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas. O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato. 2. O conceito e a estratégia do candidato O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último. Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido. A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor. Para conceituar o candidato e definir sua estratégia: definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será construido. identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores; excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato; testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas; decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis. 3.Estratégia de Comunicação O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha. Para um programa de propaganda paga ou gratúita, devem ser tomadas as seguintes providências: definir a mensagem básica da campanha definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato; definir as pesquisas que serão veiculadas; definir os veículos adequados para a veiculação; elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições. Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política. É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha. 4. Programa de Trabalho Voluntário Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha. Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções. Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve: valorizar o partido como centro de decisões estar sempre motivando os colaboradores; estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária; estabelecer um sistema de controle de realizações; treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho
Marketing político O Marketing Político é o conjunto de planos e ações, desenvolvidos por um político ou um partido político, para influenciar a opinião pública em relação às idéias ou atividades, que digam respeito às eleições. Destarte, assim como nas empresas que buscam atender às necessidades de seu público-alvo, o candidato, antes de apresentar suas propostas e de aparecer perante a opinião pública, deve trabalhar com sua equipe de assessoria. Deve, perceber os anseios do público que pretende conquistar, para só depois preparar sua campanha e definir a estratégia. Portanto, Marketing é mais do que táticas e “jogatinas”. Marketing é a fundamental estratégia, definida com antecedência pelo candidato e seus assessores, que analisam as pesquisas, estudam o quadro político, pesam as virtudes os seus defeitos, e dos seus adversários, informam-se sobre as características do eleitorado, para, somente então delinearem seus objetivos e suas metas. Fonte:Apostila. A Verdadeira Arte da Guerra Eleitoral Marketing político é o segmento específico dentro da comunicação mercadológica voltada para o ambiente político que visa estreitar a relação de expectativa de um determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu cotidiano e a materialização da mesma em um candidato a um cargo público no período eleitoral através de suas propostas e projetos, ou seja, politicos que em meio de propostas se elegem, marketing político melhor explicando é uma propaganda política, como nos horários eleitorais. Candidatos a presidencia,ministro, prefeito e etc, fazem sua propaganda, voltada para a política e bens da humanidade. Estudo e Ação de mercado, utilizado para segmentar grupos sociais, desejos e anseios da população, desenvolvendo sintonia entre aquilo que o político deseja fazer e o seu público-alvo espera, necessita (pesquisas).